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Vicente Felizmente Há Luar

O slideshow foi denunciado.... Publicada em 26 de mai de 2016 Caracterização dos personagens na obra felizmente ha luar 1. Caracterização dos personagens Trabalho realizado por: Eduardo Forte nº6 Luís Marques nº13 Tiago Vieira nº22 2. Introdução Apos a visualização do filme "Felizmente há luar", foi- nos proposto a realização de um trabalho que fala sobre a caracterização dos personagens. 3. Tipos de Personagens Os personagens dividem-se em três grupos: O povo Os delatores E os Governantes 4. O povo • Pano de fundo permanente na peça • Personagem coletiva • Espelha a miséria • Ignorância e exploração de que são vitimas  Triste, medroso, intimidade e horizontes limitados, simbolizados:  Pelos ruídos do tambores  Pela Policia 5. Personagens do povo • Sousa Falcão • Matilde de Melo • Manuel • Rita, Antigo soldado e os Populares 6. Rita, Antigo soldado e os Populares • Personagens colectivas; • Representam o analfabetismo e a miséria; • Não tem liberdade; • Desconfiam dos poderosos; • São impotentes face à situação do país; • Escravizado pela ignorância.

Felizmente há luar - Personagens

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Módulo 11 - TEXTOS DE TEATRO II Português Adelina Moura 73 Introdução ao estudo da obra Felizmente Há Luar Luís de Sttau Monteiro publicou a sua obra Felizmente há Luar em [1961], porém a censura não deixou subir à cena, o que só viria a acontecer em 1978,... More porém a censura não deixou subir à cena, o que só viria a acontecer em 1978, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio autor. Trata-se de um drama narrativo, na linha do teatro brechtiano, o seu protagonista, o General Gomes Freire de Andrade, nunca aparece em cena, mas o seu calvário, da prisão à figueira, é retraçado através da perseguição que lhe movem os governadores do reino, da forçada resignação de um povo dominado pela "miséria, o medo e a ignorância", da revolta desesperada e impotente da mulher. Felizmente Há Luar aborda um tema da nossa história: A Conspiração de 1817. Esta obra apresenta dois tempos: o tempo da história e o tempo da escrita. O tempo da história é o século XIX (1817) época em que começa a desenhar-se a imposição do regime liberal, o tempo da escrita é o ano de 1961 (ano de Less

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· De carácter megalómano e prepotente, revela o seu calculismo político, a sua ambição desmedida e um egoísmo arrogante, no exercício do poder (60-61, 65-66). · Desprovido de integridade moral e corrupto, personifica a injustiça, a traição, aliada à vingança (43), pois vê na popular figura do primo uma ameaça ao seu prestígio e poder, condenando-o sem escrúpulos (70-71). · Frio, desumano, é a « personificação da mediocridade consciente e rancorosa » (71-72, 116-117). A sua crueldade revela-se perante a execução de Gomes Freire, que será exemplo para os que ousem desafiá-lo (131). PRINCIPAL SOUSA · Representa o poder eclesiástico dogmático, fanático, persecutório e repressivo (69), que se deixa corromper, aliando-se perversamente aos interesses políticos (36-37, 64-65). · De carácter mesquinho e vingativo, diz odiar os franceses, os principais responsáveis pelo clima de revolta que agita o reino (39-40), e justifica a condenação de Gomes Freire por um desagravo cometido sobre um familiar (68, 72), embora tente dissimulá-la sob a forma de um acto de defesa do reino, apenas para manter a sua consciência tranquila (40, 67, 74).

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15. Morais Sarmento • Um capitão do exército, atormenta-se com o facto de o poderem rotular de traidor. • Corvo – "Senhor: há dois dias o meu amigo Morais Sarmento entrou no botequim do Marrare e encontrou um tal Calheiros, que lhe mostrou uma proclamação contra o rei, o Sr. Marechal e os empregados públicos... " • Um oficial, pensa apenas no dinheiro que irá receber, não se preocupa com aquilo que dele poderão dizer • "Um tal Andrade Corvo. Mau oficial, ignorante, e julgo, até, que pedreiro-livre. " Andrade Corvo 16. Os governantes • Representam o poder político e são o cérebro da conjura que acusa Gomes Freire de traição ao país; não querem perder o seu estatuto; são fracos, mesquinhas e vis; cada um simboliza um poder e diferentes interesses; desejam permanecer no poder a todo o custo.  Personagens do governo:  Beresford;  Principal de Sousa;  D. Miguel de Forjaz. 17. Marechal Beresford • Representa o poder militar; • Odeia Portugal; • Está sempre a provocar o Principal Sousa; • Tem um sentimento de superioridade em relação aos portugueses e a Portugal; • Ridiculariza o nosso povo, a vida do nosso país e a atrofia de almas.

Maria Silva Published on Oct 12, 2010 Quadro síntese da obra "Felizmente Há Luar" Published on Oct 12, 2010 Quadro síntese da obra "Felizmente Há Luar" almeidasilva Advertisement

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7. Manuel • O mais consciente dos populares; • Denuncia a opressão; • Papel de impotência do povo; • Assume algum protagonismo por abrir os dois actos. 8. Sousa Falcão • Amigo de Gomes Freire e Matilde; • Partilha das mesmas ideias de Gomes Freire mas não teve a sua coragem; • Auto-incrimina-se por isso; • Medroso. 9. Matilde de Melo • Companheira de todas as horas de Gomes Freire; • Forte, persistente, corajosa, inteligente, apaixonada; • Não desiste de lutar, defendendo sempre o marido; • Personifica a dor das mães, irmãs, esposas dos presos políticos. • Rita – "A mulher ficou a chorar até de manhã. Passei-lhe à porta e ouvi-a soluçar. " 10. Frei Diogo de Melo • Representam o povo oprimido; • Funcionam como coro; • Pobres; • A ironia é a sua arma. Populares • Homem sério; • Representante do CLERO; • Honesto- é contraposto do Principal de Sousa 11. Gomes Freire de Andrade • Símbolo de Esperança e Liberdade; • Idolatrado pelo povo; • Sempre presente nas palavras das outras personagens; • Soldado Brilhante; • Estrangeiro.

Embora sorria da corrupção generalizada que domina o país, serve-se da denúncia para manter o seu estatuto (44, 68-69). · O seu cinismo e a sua arrogante crueldade revelam-se na humilhação a que sujeita Matilde, quando esta lhe pede a vida do marido (93-94, 99). OS DELATORES VICENTE · Símbolo da falsidade, da ambição e do oportunismo (103), defende o valor do dinheiro e do poder como forma de ascender socialmente (25), ainda que o faça pela traição e pela denúncia (30-32). Hipócrita, tenta dissimular a indignidade dos seus actos através do serviço a el-rei e à Pátria (39). · Servil e materialista, procura, através da astúcia e da adulação, conquistar a simpatia dos governadores, mesmo que tenha de trair os da sua classe (34, 38). · A imoralidade e mesquinhez do seu carácter insinuam-se no seu discurso demagógico e provocador, que revela a sua revolta e desprezo por uma classe na qual se recusa a inserir (26-27). É um homem frustrado por ter nascido pobre e movido pela inveja e pelo ressentimento.

· Reveste-se de um falso humanismo e de uma solidariedade duvidosa para fomentar a ira popular contra Gomes Freire (21-22). ANDRADE CORVO / MORAIS SARMENTO · Tal como Vicente, representam o grupo dos delatores, que colaboram com o regime visando o lucro pessoal (44, 47). A falta de escrúpulos e de valores éticos (43), a ganância e a preguiça, justificam a denúncia do general e a traição aos valores que defendem, nomeadamente os ideais maçónicos e o seu pretenso patriotismo (46, 48-50). · O seu carácter cobarde enuncia-se no modo como se apresentam perante os governadores, « embuçados », e a adulação é também a forma usada para cair nas graças dos poderosos (64). O POVO MANUEL · « O mais consciente dos populares » é também a voz da denúncia crítica continuamente silenciada (16), da ironia abafada pela repressão contínua das forças policiais (77). · Representa metaforicamente o povo português condenado a uma existência ignóbil, coexistindo com a miséria, a fome, a opressão, desanimado e impotente para alterar o seu destino (16, 78, 105-106).

· Corajosa, assume-se como a voz da consciência dos governantes (88), obrigando-os a enfrentar os seus actos de cobardia (118, 128-129). O seu discurso final é uma resposta provocatória à violência da sociedade e um anúncio de esperança numa nova era (136-137). · Profundamente humana (101), luta sempre pelos ideais que aprendeu a defender junto do marido, sejam eles o da sinceridade, o da caridade, ou o da revolta e da indignação perante a prepotência dos poderosos (90-92), destacando-se pela sua excepcionalidade num mundo de ganância e hipocrisia (85). ANTÓNIO DE SOUSA FALCÃO · Símbolo da impotência perante o despotismo dos governadores (86). · A sua lealdade a Gomes Freire e Matilde é revelada na profunda admiração (89), no apoio incondicional que lhes dedica (115), acompanhando a esposa do general na angustiosa tentativa de o libertar (116-117), não poupando elogios à conduta do homem corajoso com quem partilhara sonhos e ideais (110, 136-137). · O seu sentido crítico fá-lo duvidar da justiça dos governantes e revoltar-se contra a indignidade do tratamento dado ao general durante a sua prisão (111-112).

· A prova da sua inocência está na imagem que dele dá Matilde: uma conduta moral irrepreensível (83), uma coragem inabalável que o faz lutar até à morte (132), o seu sacrifício injusto, como o de Cristo (122, 130). MATILDE · Amante, esposa e « companheira de todas as horas » do general, exprime romanticamente o amor (85, 132) que a faz acreditar no sentido da sua vida (92) e a ajuda a manter a esperança de o marido conseguir vencer a vilania da morte a que foi sujeito. · É o símbolo da sensibilidade feminina, que se revela no desespero da perda (97, 116, 130), no sofrimento de quem ama e se vê despojado do ser que o completa (120). O seu grito alucinado de desespero representa a necessidade de reaver o homem que o destino tornou seu (94). · Reage violentamente perante o ódio e as injustiças, desmascarando o interesse mesquinho, a hipocrisia, a traição, a manipulação perversa do poder (93, 94, 95). Revela uma inteligência subtil e uma grande capacidade de argumentação, capaz de desarmar os falsos valores dos governantes (124-126).

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